Retrospetiva 1ª Volta - Grupo C - Gotemburgo

A terceira análise centra-se no Grupo C, que se disputa na cidade sueca de Gotemburgo, sendo que os jogos se disputam no Estádio Ullevi.
A Selecção da Itália era, à partida, a grande favorita à passagem, pois era aquela que tinha melhor plantel e cujo historial permitia afirmar que tinha calhado num grupo bastante acessível, exceptuando um par de Selecções mais problemáticas, como a França e a Jugoslávia.
Nesta altura, é a Itália que lidera o Grupo C, de forma isolada e destacada, com mais seis pontos do que a França, segunda classificada do Grupo C. Estas duas equipas são aquelas que melhor colocadas estão para atingirem a passagem à próxima fase deste Mundial Suécia-1958.
Atrás destas duas Selecções, encontram-se a Jugoslávia, o Ghana e a Checoslováquia, numa luta intensa pelo apuramento para a próxima fase. De notar que a Jugoslávia foi, ainda, a única Selecção a derrotar a líder do Grupo C, a Itália, por duas bolas a zero.
A Suécia, Selecção da casa, é aquela que se encontra a meio da tabela, seguida de três equipas com o mesmo número de pontos: Madagáscar, Nigéria e a jovem Selecção do Brasil. Será muito complicado para estas equipas atingirem a zona de qualificação, mas podem sempre ambicionar vencer a célebre Liguilha dos Mundiais.
Longe de estarem definidas, as contas deste Grupo C podem sofrer alterações relevantes, mas tudo indica que a Itália tem o apuramento practicamente assegurado, se mantiver o mesmo nível exibicional e práctico da primeira volta.

Quarta-feira, segue-se a análise ao Grupo D, que se realiza em Halmstad, no Estádio Örjans Vall.

Com os devidos cumprimentos,
Diogo Marques

Portugal no Mundial da Suécia 1958

No Mundial de 1958 Portugal ficou-se pelas eliminatórias. Na fase de qualificação encontrou-se com a Irlanda do Norte e a Itália. A campanha começou a 16 de Janeiro de 1957 em Lisboa com um empate 1-1 com os norte-irlandeses, com golos de Vasques e Bingham. A 1 de Maio, em Belfast, os irlandeses ganharam por 3-0 com golos de Casey, Simpson e Mc Ilroy. A 26 de Maio, Portugal ganhou à Itália por 3-0 (Vasques, Teixeira e Matateu), mas perdeu por idêntica marca em Milão a 22 de Dezembro, com golos de Graton (2) e Pivatelli.

Foto da Selecção Nacional que derrotou os italianos em 1957. Destacavam-se neste onze, jogadores como Carlos Gomes, José Maria Pedroto, Miguel Arcanjo, Vasques e Matateu. O resultado foi de 3-0, com golos de António Teixeira (que se estreava), Vasques e Matateu.

Retrospetiva 1ª Volta - Grupo B - Malmö

A análise desta quarta-feira reflecte-se no Grupo B, disputado no Estádio de Malmö, na cidade sueca de Malmö.
O sorteio ditou que o grande nome deste Grupo B seria o campeão em título, Portugal. Muito se esperava de Portugal neste Mundial Suécia-1958, mas desde cedo se percebeu que a competitividade iria aumentar e que Portugal teria uma tarefa árdua para manter o título e sagrar-se tri-campeão Mundial.
Sem dúvida alguma que este Mundial Suécia-1958 tem servido de afirmação para duas Selecções: a Turquia e Cuba. Estas duas Selecções possuem o mesmo número de pontos e repartem a liderança deste Grupo B, mas prontamente seguidas, de perto, por Portugal.
A Selecção da Espanha segue no quarto lugar da prova, mas a luta por um lugar na zona de apuramento estende-se até ao sétimo classificado, o Japão. Tanto a Escócia, a Holanda e o Japão estão em condições de ascenderem ao quarto lugar, o que coloca em perspectiva uma segunda volta emocionante.
A Selecção da U.R.S.S. é, talvez, a maior surpresa, do ponto de vista negativo, do Grupo B. Para uma Selecção acostumada a sonhar com os lugares cimeiros, a primeira volta correu de forma muito negativa, repartindo os últimos três lugares com Angola e Canadá.
Em género de conclusão, e tal como acontece no Grupo A, ainda não existem apurados neste Grupo B, mas sim equipas em melhor posição do que outras. Ainda está tudo por resolver nesta segunda volta, que tem início no sábado.

Sábado, segue-se a análise ao Grupo C, que se disputa em Gotemburgo, no Estádio Ullevi.

Com os devidos cumprimentos,
Diogo Marques

Retrospetiva 1ª Volta - Grupo A - Estocolmo

O primeiro grupo a ser analisado é o Grupo A, cujos jogos se realizam no Estádio Råsunda, em Estocolmo.

Na teoria, este Grupo A pode ser considerado como o "Grupo da Morte", pois conta com a vice-campeã do Mundo, Colômbia e com várias Selecções que já chegaram a altas posições nos Mundiais anteriores, como a Hungria ou a Alemanha. Além destas três Selecções, outra três possuem todas as condições para assegurar o apuramento, como o USA, a Nova Zelândia e os Camarões.
O Grupo A, tal como se previa, está muito equilibrado na frente da tabela classificativa, com a Hungria a realizar uma prova de grande nível, tal como a Colômbia, que "persegue" com tudo o que tem a Selecção Húngara. Nove pontos separam o primeiro classificado do quinto classificado, a Alemanha, que, depois de iniciar muito bem a competição, tem vindo a decrescer de nível, estando, neste momento, nos lugares que dão acesso à Liguilha dos Mundiais.
Tentando ascender a lugares mais altos, a Selecção do Paraguai tem subido de rendimento na competição, o que prova a enorme qualidade que o plantel sul-americano reúne, na tentativa de ascender aos lugares cimeiros do Grupo A.
A Selecção do Qatar, do Equador e da Jamaica são as que menos pontos possuem, mas podem complicar muito a vida dos principais "tubarões", o que comprova a enorme competitividade existente em Estocolmo.
Tudo pode, ainda, acontecer neste Grupo A, pois as contas e as decisões estão muito longe de estarem consumadas.

Quarta-feira, segue-se a análise ao Grupo B, que se disputa em Malmö, no Estádio de Malmö.

Com os devidos cumprimentos,
Diogo Marques

Portugal em 1950

Apenas para tentar ter uma pequena idéia do que era o nosso país em 1950. A vida era muito dura, sem dúvida, mas havia coisas boas muito boas que se perderam, o que é muito curioso, e triste até face ao período que vivemos atualmente.

Final 1958: Suécia - Brasil

A final do Mundial FIFA de 1958 foi disputada entre o Brasil, que eliminou a França e País de Gales; e a Suécia, que eliminou a Alemanha Ocidental e a União Soviética. A partida realizou-se em 29 de junho às 14h, no Estádio Råsunda em Estocolmo, com um público estimado de 51 800 pessoas. A partida terminou com 5 a 2 para o Brasil. Foi o primeiro título do Brasil e foi a competição que revelou Pelé, na época com 17 anos, vindo este a ser considerado por muitos o maior jogador da história do futebol.